Imprensa

César Viana na imprensa.

“The cantabile and galant melodies of Antonio Vivaldi came forward in his concert for flute in F, op.10 nr.1. The solopart was played by Cesar Viana with bravura. The portuguese flute-player and composer Viana earned, as guest of the Schaffhauser Barokkensemble, great admiration. Together with the singer Annemieke Cantor, he conducted and interpreted his own work “Moon-Viewing”, a lyrical piece in 4 parts, based on japanese poems from the 13th century. It was the first performance of the piece, that develops itself in free tonality, intimate melodies and epical ductus . The composer played a part on the traditional japanese flute shakuhashi.”

Monica Zahner – Schaffhauser Quality Paper

“As últimas peças, chamadas «Lisboa-Porto» e «Café-Oriente» foram a mistura por excelência. A primeira, ainda com alguns toques muito tradicionais, foi acima de tudo um belo espetáculo de dança. A segunda, composta por César Viana (shakahachi), incluiu a viola (tocada por Natasha Tchitch) para pensar o gamelão como um instrumento como os outros, já amadurecido. Pensar no gamelão sem a sua carga histórica que leva os compositores deste instrumento quase sempre para sonoridades muito tradicionais, muito ligadas aos «clichés» do instrumento. Uma peça muito bem conseguida, que fechou bem um festival que tenta misturar culturas e artes, como é o Lisboa Mistura.”

(Sarah – Sapo Cultura)

“Cesar Viana’s new work for two bassoons was received by an enthusiastic and appreciative audience at a recent concert in Canada of the Peterborough Symphony. Carlo Colombo and Bertrand Raoulx presented the piece as an encore to their performance (…)
The beautiful single movement piece: Fate, was born from the Portuguese music genre Fado (…)
As is typical of this style, the duet comprises a long, ornate, highly melodic ballad full of emotional intensity. As the two lines intertwine one should hear the laments of shattered dreams and romances. Viana has created a work which showcases the wide range of colors and and registers of the bassoon and gives the performers the freedom to create a performance long to be remembered by the audience.”

Anne Wild – Havelock, Ontario, Canada (IDSL Magazine)

“(…) Then we were treated to the delights of Fonseca’s new work, Edzer. (…) The work is helped enormously by his happy choice of collaborators: Teresa Martins, for the exotic and colourful costumes that flow so well, and the very descriptive music of Cesar Viana, which was highlighted by the delightful appearance onstage of the Batucadeiras Netas de nha Cabral, a wonderful, thigh slapping and gusty singing group.(…) In this work we can really see a mixture of races and cultures coming together to create a cohesive work of true art. Not to be missed. (…) They fully deserved the standing ovation they received at the end of this magical evening.”

Patrick Hurde (Dance Europe)

“Las otras son claramente modernas; la mejor de ellas fue «…dnp…» (de verdad así se llama, con las comillas, los puntos suspensivos y las minúsculas), de César Viana. El nombre es mínimo y la obra minimalista, aunque sin excesos. Indudablemente es la pieza más trabajada de las presentadas. No es molesta por disonante, es atractiva y por momentos, muy bella en su sencillez extrema. Las cuatro voces instrumentales son protagónicas y requieren de instrumentistas muy calificados para la música contemporánea. Esa noche los hubieron.”

Rogelio Macías Sánchez (Cambio de Michoacán)

“César Viana é um contemporâneo nosso muito dotado, de uma combinação rara. As suas obras são provas de um espírito lúcido, engenhoso e entusiástico e, por outro lado, de uma sensibilidade e emocionalidade quase românticas. Estas características são unidas a técnicas de composição modernas, muitas vezes vanguardistas. (…)”

Christine Wasermann Beirão (Notas Químicas)

“Die Melodie, die der portugiesische Komponist, Musiker und Dirigent César Viana in seinem 2009 uraufgeführten Werk „Sermaf“ variiert, kann man hingegen kaum einen „Gassenhauer“ nennen. Zumindest in unseren Breiten nicht. Es handelt sich nämlich um ein Volkslied aus der russischen Teilrepublik Adyghea im Nordkaukasus: eine sehnsüchtige Melodie, die mit bordunartigen Klängen reizvolle Spannung zwischen Melancholie und Vorwärtsdrang erzeugt. Viana war fasziniert von der Musik dieser Region. Seine Variationen gewinnen dem Thema teils dramatische, teils geradezu orchestrale Wirkung und fantastische Klangfarben ab. Die Bratscherin Natalia Tchitch gab das Werk in Auftrag und spielt auch die Schweizer Erstaufführung beim GAIA-Festival.”

Jürgen Hartmann (Gaia festival)

“ (…) The symphonies are given fine performances; the Hanover Philharmonic play stylishly, albeit on modern instruments, and César Viana conducts with sympathetic understanding. The excellent recording allows the detail to shine through, yet has a warm, natural quality. A valuable and highly enjoyable issue.”

Gwyn Parry-Jones (Musicweb International)

“Moscovo, 24 Mai (Lusa) – O dueto de música erudita, constituído pela violionista russa Tatiana Samuil e pelo pianista português Filipe Pinto-Ribeiro, realizaram, no sábado e domingo, dois concertos com sala cheia em São Peterburgo e em Moscovo. Em São Petersburgo, cidade também conhecida como a capital setentrional da Rússia, o concerto teve lugar na sala de concertos do Palácio de Catarina, a Grande, no âmbito do Festival Internacional de Música “Todas as Bandeiras”. Em Moscovo, o concerto decorreu na Sala de Rakhmaninov do Conservatório Estatal Tchaikovski, no âmbito do Festival Internacional de Música Som Univeresal, tendo ambos os concertos tido lugar em salas praticamente cheias. O público aplaudiu a “Romanza para violino e piano de José Vianna da Mota (1868-1948) e recebeu bem a peça “Danses Brisées”, a mais recente criação do compositor contemporâneo César Viana (1963), que teve estreia mundial em São Petersburgo e Moscovo. ”

(Lusa)

“A peça “Danses Brisées”, a mais recente criação do compositor César Viana, é estreada em duas das mais importantes salas russas, quinta (dia 20) e sexta-feira (dia 21). “Danses brisées” é tocada quinta-feira, dia 20, na Conzertny Zal do Palácio de Catarina, a Grande, no âmbito do Festival Internacional de Música Vse Flagy, e sexta-feira, dia 21, na Sala Rachmaninoff, ambas em Moscovo, integrando a programação do Festival Internacional de Música Universos de Som. A peça será interpretada pela violinista Tatiana Samouil e pelo pianista Filipe Pinto-Ribeiro, que a encomendaram ao compositor, e que agora a estreiam na Rússia.”

(Diário de Notícias)

Só agora pudemos ver ‘‘O Navio dos Rebeldes’‘, espectáculo musical encenado por Cláudio Hochman, com texto de Margarida Fonseca Santos e música original de César Viana. Recomenda-se vivamente, pela alegria, pelo ritmo e pelo profissionalismo aí encontrados. Trata-se de um ‘‘musical’‘, o que significa que, a par de uma elaborada trama teatral, a música e a canção têm um papel central na construção/revelação das emoções e que há uma intenção de proximidade com o público. Ora, a música e os arranjos de César Viana conseguem sustentar essa proximidade e simultaneamente evidenciar um gosto requintado, servido por um raro talento de orquestrador. A par de uma escrita económica, fluida e expressivamente adequada, as aproximações instrumentais ao jazz e à música de dança são geridas com a mesma facilidade com que se tira partido vocal do nosso descante tradicional. Se o exemplo dado por este ‘‘Navio dos Rebeldes’‘ frutificar na criação de uma tradição local de ‘‘musicais’‘ (já que o Teatro de Revista morreu, e os Casinos mostraram não ter vocação para acolher uma arte popular socialmente actuante), estamos certo que César Viana poderá ser o Stephen Sondheim (ou o Bernstein) português.

Manuel Pedro Ferreira (Público)