Compositor, flautista, director de orquestra e musicólogo. Os seus mestres de composição foram Christopher Bochmann e Constança Capdeville. Composições e orquestrações suas fazem parte do repertório de instituições como Ballet Gulbenkian, Companhia Nacional de Bailado, Teatro da Trindade, Festival Internacional de Mafra, etc. Entre os intérpretes da sua música de câmara contam-se Ensemble João Roiz, Lev Vinocour, Luís Cunha, Tatiana Samouil, Christian Scholl, Filipe Pinto-Ribeiro, Teimuraz Janikashvili, Malte Refardt, Stephane Levesque, Ensembre Cinque Elementi, Liviu Scripcaru, Cecilia Bercovich, Carlos Marín Rayo, João Roiz Ensemble, Natalia Tchitch, Quarteto Sao Roque, Laura Granero, Ajay Ranganathan, Adrian Florescu, Gerardo Gramajo, Pavel Gomziakov, Daniel Schvetz, Bertrand Raoulx, Carlo Colombo, Quarteto Lopes-Graça, Síntese-Grupo de Música Contemporânea, entre muitos outros. Como director de orquestra, gravou para EMI classics, BMG, Philips, RCA, Strauss, etc. Foi maestro convidado de numerosas orquestras, entre as quais Radio-Philarmonie Hannover (NDR), RIAS Big Band Berlin, Metropolitana de Lisboa, Filarmonia das Beiras, Clássica da Madeira, Francisco de Lacerda (Açores), etc. Como instrumentista, a atenção de César Viana vai da música medieval à contemporânea, do shakuhachi japonês à gaita de fole mirandesa, do barroco à música sefardita… Tem colaborado com músicos como Nuno Torka Miranda, Mika Suihkonen, Cristiano Holtz, Maria João Pires, Annemieke Cantor, Hugo Naessens, etc. Também com os grupos Sinfoniab, Birundum, Cobras e Son e Vozes Alfonsinas. Esta multiplicidade de referências musicais contribui para um universo musical rico e variado e tem um reflexo muito evidente nas suas composições.
César Viana foi director artístico dos ensembles Sinfoniab e Cobras e Son, do festival de Música Antiga de Sesimbra, bem como do Centro para o Estudo das Artes de Belgais, fundado por Maria João Pires. Teve ainda responsabilidades directivas ou de coordenação na Fundación Caja Duero (Salamanca) e na Orquestra Metropolitana de Lisboa. Até 2013 foi membro do Conselho de Administração do OPART, entidade gestora do Teatro Nacional de São Carlos e da Companhia Nacional de Bailado, e director artístico do Festival ao Largo, um dos principais festivais de música clássica em Portugal.
Actualmente é professor de Composição no Centro Superior de Enseñanza Musical Katarina Gurska (Madrid) e é director musical da orquestra de cordas Concerto Moderno.